A formação acabou por colmatar uma necessidade nascida da tradução: a (eventual) ausência de contacto humano a que a tradução por vezes nos remete.
Após obter o CAP (actual CCP) e começar a dar formação, inesperadamente, esta trouxe uma grande vantagem: um maior aprimoramento linguístico a partir das dúvidas lançadas pelos formandos, que em contexto real, lidam com nativos e não nativos. Em sala, discutimos a prática diária; surgem palavras cuja aplicação é conhecida num determinado contexto mas não noutro, com significados modificados por partículas que as acompanham e cujo significado básico se torna completamente diferente…
Um exemplo? No inglês, a palavra “set” significa colocar, estabelecer ou levar a. Contudo se modificado com “about” significa começar; com “aside” significa reservar ou pode significar propor se modificado com “forth”.
UM DESAFIO
O que significa “set back”, “set down” ou “set off”?
Ser formadora nos dias que correm é dar e receber conhecimento. As pessoas estão cada vez mais abertas à aprendizagem e aproveitam o conhecimento gratuito que encontram online. As suas dúvidas são mais estruturadas e exigem de nós, formadores, uma forma de explicar muito mais prática e abrangente.
A minha experiência em formação vai desde a criação de um programa/proposta de intervenção pedagógica, adequado à necessidade identificada pelo cliente, até à formação ao abrigo das orientações do Catálogo Nacional de Qualificações da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional. Como não poderia deixar de ser, dou formação em áreas como as minhas línguas de trabalho e Secretariado.